Como Funciona a Produção de Catalisadores?

Os catalisadores automotivos desempenham um papel essencial na redução das emissões de gases poluentes, tornando os veículos mais ecológicos e cumprindo as regulamentações ambientais. A produção desses componentes é um processo complexo que envolve várias etapas para garantir a eficiência e durabilidade dos catalisadores. Vamos explorar como os catalisadores são fabricados, desde as matérias-primas até o produto final.

 

1. Seleção e Preparação das Matérias-Primas

O processo de produção de catalisadores começa com a seleção das matérias-primas adequadas. Os principais componentes dos catalisadores são metais preciosos como platina, paládio e ródio, que atuam como catalisadores químicos para converter gases tóxicos em substâncias menos nocivas. Além desses metais, o suporte cerâmico e os materiais de revestimento também são essenciais.

  • Metais Preciosos: Platina, paládio e ródio são escolhidos por suas propriedades catalíticas superiores.
  • Suporte Cerâmico: Geralmente feito de cordierita, um material cerâmico que pode suportar altas temperaturas.
  • Materiais de Revestimento: Compostos de alumina e outras substâncias que ajudam a dispersar os metais preciosos sobre a superfície do suporte.

2. Fabricação do Suporte Cerâmico

O suporte cerâmico é fabricado através de um processo de extrusão. A cordierita é misturada com outros componentes cerâmicos e água para formar uma pasta. Esta pasta é então extrudada em forma de colmeia, criando uma estrutura com milhares de células minúsculas que aumentam a área de superfície disponível para as reações catalíticas.

3. Aplicação do Revestimento

Após a fabricação do suporte cerâmico, o próximo passo é aplicar o revestimento. Este revestimento, conhecido como “washcoat”, é uma mistura líquida contendo alumina e outros óxidos metálicos. O suporte cerâmico é imerso nesta mistura e, em seguida, seco e calcinado para fixar o revestimento na superfície.

4. Impregnação com Metais Preciosos

Uma vez que o revestimento está aplicado, o suporte cerâmico é impregnado com uma solução contendo os metais preciosos (platina, paládio e ródio). Este processo é realizado em várias etapas para garantir que os metais preciosos sejam distribuídos uniformemente sobre a superfície do suporte.

5. Secagem e Calcinamento

Depois da impregnação, o catalisador é seco e calcinado em altas temperaturas para fixar os metais preciosos no suporte cerâmico. Este processo de calcinamento também ajuda a estabilizar a estrutura do catalisador, aumentando sua durabilidade e resistência às altas temperaturas e condições adversas encontradas no sistema de escape do veículo.

6. Montagem e Testes

O catalisador finalizado é então montado em uma carcaça de aço inoxidável, que protege o componente e permite sua fácil instalação no sistema de escape do veículo. Após a montagem, os catalisadores são submetidos a rigorosos testes de qualidade para garantir que atendam às especificações e regulamentações ambientais. Estes testes incluem a verificação da eficiência de conversão dos gases, a resistência mecânica e a durabilidade sob condições extremas.

7. Distribuição e Instalação

Finalmente, os catalisadores são embalados e distribuídos para fabricantes de automóveis, oficinas mecânicas e lojas de autopeças.

A produção de catalisadores é um processo meticuloso que combina química avançada e engenharia de precisão. Cada etapa é importante para garantir que os catalisadores desempenhem sua função de maneira eficiente e duradoura. Ao entender como os catalisadores são fabricados, podemos apreciar melhor a complexidade e a importância desses componentes na redução das emissões de veículos e na proteção do meio ambiente.

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Como Identificar um Catalisador Falsificado

Os catalisadores automotivos desempenham um papel importante na redução das emissões de gases nocivos e na melhoria da eficiência do motor. No entanto, o mercado de peças automotivas não está imune à falsificação, e a presença de catalisadores falsificados pode comprometer significativamente o desempenho e a segurança do seu veículo. Neste artigo, vamos abordar como identificar um catalisador falsificado e por que é importante investir em peças genuínas.

1. Preço Muito Abaixo do Mercado

Uma das primeiras bandeiras vermelhas é o preço. Se o catalisador estiver sendo vendido por um valor significativamente menor do que o preço médio de mercado, desconfie. Os catalisadores genuínos são fabricados com materiais de alta qualidade, como platina, paládio e ródio, que justificam seu custo mais elevado.

2. Aparência Física

Materiais de Construção: Catalisadores falsificados muitas vezes são feitos com materiais inferiores. Inspecione o exterior do catalisador – ele deve ser robusto e feito de materiais resistentes à corrosão.

Soldas e Acabamentos: Verifique as soldas e o acabamento do produto. Catalisadores genuínos apresentam soldas bem feitas e acabamentos lisos, sem rebarbas ou imperfeições. Já os falsificados tendem a ter soldas malfeitas e acabamento grosseiro.

3. Certificações e Marcações

Certificações: Os catalisadores genuínos vêm com certificações e atendem aos padrões de qualidade e emissão estabelecidos por órgãos reguladores. Procure por selos de certificação e compare com os padrões oficiais.

Marcações: Catalisadores originais possuem marcações claras e legíveis do fabricante, número de peça e códigos de rastreamento. Catalisadores falsificados podem ter marcações ausentes, borradas ou incorretas.

4. Peso do Catalisador

Os catalisadores genuínos tendem a ser mais pesados devido à qualidade e quantidade dos metais preciosos utilizados. Se possível, compare o peso do catalisador que você está adquirindo com o peso especificado pelo fabricante.

5. Desempenho e Testes

Desempenho: Um catalisador falsificado não funcionará tão eficazmente quanto um original. Se você perceber que o desempenho do motor piorou após a instalação de um novo catalisador, isso pode ser um sinal de falsificação.

Testes de Emissão: Leve seu veículo para um teste de emissão após a instalação de um novo catalisador. Se o veículo não passar nos testes de emissão, o catalisador pode ser falsificado.

6. Origem e Fornecedor

Fornecedores Confiáveis: Compre sempre de fornecedores e lojas de peças automotivas confiáveis e estabelecidas. Evite comprar de vendedores desconhecidos ou que não oferecem garantias sobre a procedência do produto.

Histórico do Vendedor: Verifique as avaliações e o histórico do vendedor. Vendedores de peças genuínas têm boas avaliações e uma reputação a zelar.

Conclusão

A instalação de um catalisador falsificado pode causar uma série de problemas, desde a redução da eficiência do motor até falhas no sistema de emissão, resultando em multas e reparos caros. Investir em um catalisador genuíno, embora mais caro inicialmente, garantirá a durabilidade, a eficiência e a conformidade do seu veículo com as normas de emissão.

Ao seguir essas dicas e estar atento aos sinais de falsificação, você poderá proteger seu investimento e garantir que seu carro esteja equipado com peças de alta qualidade. Lembre-se, na dúvida, consulte um profissional de confiança para verificar a autenticidade do catalisador antes da compra e instalação.

Catalisadores em veículos elétricos: São necessários?

Catalisadores em veículos elétricos: São necessários?

 

Com o aumento da popularidade dos veículos elétricos (VE), muitas pessoas se perguntam sobre a necessidade de catalisadores nesses automóveis. Afinal, catalisadores são amplamente conhecidos por seu papel crucial na redução de emissões de veículos a combustão. Mas, com a mudança para motores elétricos, será que os catalisadores ainda são relevantes? Vamos explorar essa questão em detalhes.

 

O Papel dos Catalisadores

Os catalisadores automotivos são dispositivos instalados no sistema de escape dos veículos a combustão. Sua função principal é converter gases nocivos, como monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC) e óxidos de nitrogênio (NOx), em substâncias menos prejudiciais, como dióxido de carbono (CO2), nitrogênio (N2) e vapor d’água (H2O). Eles são essenciais para cumprir as normas de emissões e proteger a qualidade do ar.

 

Veículos Elétricos e Emissões

Os veículos elétricos funcionam de maneira diferente dos veículos a combustão interna. Eles são alimentados por baterias e motores elétricos, que não produzem emissões diretas de escape. Isso significa que não há queima de combustível fóssil e, consequentemente, não há produção dos gases nocivos que os catalisadores foram projetados para neutralizar. Portanto, em um veículo elétrico puro, não há necessidade de um catalisador.

 

E os Veículos Híbridos?

Os veículos híbridos, por outro lado, combinam um motor a combustão interna com um motor elétrico. Dependendo do tipo de híbrido (híbrido leve, híbrido completo ou híbrido plug-in), o motor a combustão pode ser utilizado com frequência variável. Em tais veículos, os catalisadores ainda são necessários para tratar as emissões do motor a combustão quando ele está em uso.

 

Impacto Ambiental dos VE

Embora os veículos elétricos não emitam poluentes diretamente, é importante considerar o impacto ambiental de todo o ciclo de vida do veículo, incluindo a produção e a reciclagem das baterias. A produção de baterias envolve a extração e processamento de metais como lítio, cobalto e níquel, que podem ter impactos ambientais significativos. Além disso, a fonte de eletricidade usada para carregar as baterias pode variar em termos de sustentabilidade, dependendo da região.

 

Conclusão: Necessidade de Catalisadores em VE

Em resumo, os veículos elétricos puros não necessitam de catalisadores porque não produzem emissões de escape. No entanto, veículos híbridos ainda requerem catalisadores para gerenciar as emissões do motor a combustão. À medida que a tecnologia de veículos elétricos avança e a infraestrutura de carregamento se expande, espera-se que a dependência de motores a combustão interna diminua, reduzindo ainda mais a necessidade de catalisadores.

A transição para uma frota de veículos mais limpa e sustentável envolve mais do que apenas eliminar as emissões de escape. É necessário um esforço contínuo para melhorar a eficiência energética, a reciclagem de baterias e a adoção de fontes de energia renovável para garantir um impacto ambiental positivo a longo prazo.

Vai viajar? Confira antes o estado do seu Catalisador Automotivo

Essa ação poderá evitar futuros transtornos e garantir maior tranquilidade no seu trajeto, com o funcionamento adequado e mais eficiente do motor do seu veículo

Janeiro e fevereiro, meses do verão, são períodos muito utilizados para tirar férias. Para aproveitar a oportunidade, muitas pessoas aproveitam a época para enfrentar as estradas e viajar. Para garantir que a sua viagem aconteça sem problemas, a Umicore, empresa especialista em tecnologias para redução de emissões tóxicas e uma das principais fabricantes de catalisadores automotivos do mundo, explica como garantir que a manutenção deste componente, essencial na redução das emissões dos veículos automotivos, esteja em dia.

Localizado no interior do escapamento do carro, o catalisador foi projetado para durar, no mínimo, 160 mil quilômetros, em veículos fabricados a partir de 2022, e 80 mil quilômetros em veículos fabricados até 2021. De acordo com Claúdio Furlan, Gerente Comercial da unidade de catalisadores da Umicore no Brasil, é preciso realizar revisões periódicas para garantir a durabilidade da peça. “Um bom exemplo é a verificação do sistema de exaustão, que ajuda a detectar e a solucionar problemas, como rachaduras, amassados, vazamentos e furos nos componentes”, explica.

O executivo também reforça que é necessário ter atenção a outros sistemas que influenciam na exaustão dos gases poluentes. “Não se esqueça de verificar a ignição, que engloba velas, cabos e bobinas; o arrefecimento do motor; e o sistema de alimentação de ar e combustível. O motorista também precisa seguir as orientações presentes no manual de manutenção do carro”.

Por que a manutenção é importante?

Miguel Zoca, Gerente de Aplicação do Produto da unidade de catalisadores da Umicore, explica que esses procedimentos podem evitar futuras dores de cabeça. A falta de manutenção e cuidados podem acarretar:

  • A desativação química do catalisador ao utilizar um lubrificante diferente do que foi recomendado pelo fabricante, ou utilizar um combustível adulterado.
  • Desativação térmica permanente do catalisador devido a falhas no sistema de ignição, ou uso de combustível de má qualidade.

O mau funcionamento ou avarias do catalisador irão causar algumas consequências no automóvel. “Poderá haver o aumento da rotação do motor em marcha lenta; o aumento de consumo de combustível; a interrupção do funcionamento do motor após alguns minutos; lentidão ao pisar no acelerador; e ruídos anormais”, conta Zoca.

O que fazer em caso de problemas com o catalisador?

O catalisador não pode ser reparado. Por conta disso, a única solução será trocar o componente. “Caso isso seja necessário, recomendamos que o consumidor verifique a procedência do componente, ou seja, se ele é homologado pelo INMETRO. O selo do Instituto é a garantia de que a peça é de qualidade. Um equipamento não confiável não será capaz de converter os gases poluentes e possui uma vida útil muito inferior a outros produtos corretamente certificados, gerando prejuízo ao motorista.

 

Créditos: Redação Balcão Automotivo

Reciclagem de Catalisadores- como e porque fazer

À medida que a conscientização ambiental cresce, é crucial explorar soluções sustentáveis para lidar com resíduos e reduzir as emissões de carbono. Uma área importante para considerar é a reciclagem de catalisadores automotivos. Neste artigo, vamos explorar o que são os catalisadores, por que são importantes e como sua reciclagem pode contribuir para a redução da pegada de carbono.

 

Por que a reciclagem de catalisadores é importante?

A reciclagem de catalisadores é importante por várias razões:

  • Conservação de recursos: Os catalisadores contêm metais preciosos que são recursos naturais finitos. Ao reciclá-los, podemos conservar esses recursos e reduzir a necessidade de mineração adicional.
  • Redução de resíduos: Quando os catalisadores são descartados em aterros sanitários, os metais preciosos que eles contêm são perdidos para sempre. A reciclagem dos catalisadores permite recuperar esses metais e reutilizá-los em novos produtos.

Proteção do meio ambiente: A reciclagem de catalisadores ajuda a evitar a contaminação do solo e da água que pode ocorrer quando os catalisadores são descartados de maneira inadequada. Isso contribui para a proteção dos ecossistemas e da vida selvagem.

 

Como funciona o processo de reciclagem de catalisadores?

O processo de reciclagem de catalisadores envolve várias etapas:

  • Coleta: Os catalisadores usados são coletados de veículos descartados, oficinas de reparação automotiva e centros de reciclagem.
  • Desmontagem: Os catalisadores são desmontados para acessar os metais preciosos que eles contêm. Isso geralmente envolve o uso de técnicas de corte e trituração.
  • Separação dos metais: Os metais preciosos, como platina, paládio e ródio, são separados dos outros materiais presentes no catalisador, como cerâmica e aço.
  • Refino: Os metais preciosos são refinados para remover impurezas e prepará-los para reutilização em novos catalisadores ou em outros produtos.
  • Reutilização: Os metais preciosos refinados são vendidos para fabricantes de catalisadores e outras indústrias que os utilizam na produção de novos produtos.

Benefícios da reciclagem de catalisadores

A reciclagem de catalisadores oferece uma série de benefícios ambientais e econômicos:

  • Redução da pegada de carbono: Ao reciclar catalisadores, evitamos a necessidade de extrair novos metais preciosos da terra, o que reduz a demanda por mineração e os impactos ambientais associados.
  • Conservação de recursos naturais: A reciclagem de catalisadores ajuda a preservar recursos naturais finitos, como platina, paládio e ródio, que são utilizados na fabricação de catalisadores.

Geração de receita: A reciclagem de catalisadores pode gerar receita através da recuperação e venda de metais preciosos. Isso pode ajudar a compensar os custos associados à reciclagem e criar oportunidades econômicas.

 

Conclusão

A reciclagem de catalisadores é uma solução ecológica e economicamente viável para lidar com resíduos automotivos e reduzir a pegada de carbono. Ao reciclar catalisadores, podemos conservar recursos naturais, reduzir resíduos e proteger o meio ambiente. Portanto, é importante promover e apoiar a reciclagem de catalisadores como parte de nossos esforços para criar um futuro mais sustentável.

 

Catalisador tem prazo de validade?

Assim como o pneu, o catalisador não tem um prazo de validade, mas uma garantia por parte dos fabricantes que pode ser de cinco anos ou 80.000 quilômetros, dependendo da marca. No entanto, caso o proprietário do carro seja cuidadoso, o componente pode durar muito mais.

Apesar de pouco comentado, o catalisador tem uma função extremamente importante. Ele é o responsável por impedir que alguns gases nocivos produzidos pelo motor a partir da queima do combustível sejam lançados na atmosfera, prejudicando o meio ambiente. Por isso, seu perfeito funcionamento é fundamental.

 

Práticas danosas ao catalisador: 

Negligenciar a manutenção do veículo – A vida útil do catalisador depende do bom funcionamento do sistema de ignição. Isso garante a passagem apenas de  cases pelo componente; o contato com combustível não queimado pode inutilizar a peça. 

Fazer o veículo “pegar no tranco” – Outra prática que pode permitir a passagem de combustível ainda em estado líquido até o catalisador.

Uso de combustível adulterado -Uma combustão em condições adequadas é essencial para a durabilidade do catalisador. Combustível adulterado ou de má qualidade provoca queima irregular, com um resultado químico inadequado. 

Uso de óleo lubrificante fora das especificações – Essa prática pode contaminar o catalisador com elementos com os quais ele não foi projetado para ter contato. Em alguns casos, o próprio lubrificante pode atingir diretamente o componente

Colisões – O catalisador pode se quebrar ao sofrer um impacto. Acidentes ou até mesmo um choque mais mais violento contra o solo pode causar grande estrago.