Escolhendo o catalisador certo!
O catalisador, hoje, é um componente muito eficiente quando o assunto é a conversão de gases tóxicos. Algo, aliás, que vem contribuindo para que os automóveis deixem de ser considerados os grandes vilões da poluição atmosférica.
A primeira troca dessa peça deve ser feita quando o veículo ultrapassa os 80 mil quilômetros, sendo que a peça de reposição tem durabilidade de 40 mil quilômetros e precisa ser de qualidade atestada pelo Inmetro e seguir as especificações técnicas das montadoras.
Também é necessário avaliar o modelo adequado para cada tipo de veículo já que cada modelo necessita de um catalisador específico, com volume próprio de conversão. Um conversor catalítico inadequado compromete o processo de conversão de gases ofensivos em gases inofensivos e água.
Vale lembrar que a durabilidade da peça depende das condições de uso do automóvel. No caso do catalisador, a gasolina adulterada pode derreter a manta cerâmica localizada no interior da peça, assim como batidas em lombadas podem soltar essa parte, comprometendo a eficiência do processo de conversão de gases e levando a uma troca antes do tempo.
É importante lembrar também que não basta só trocar um catalisador, pois podem existir problemas de regulagem, desgaste e falta de manutenção do motor. Por isso é fundamental fazer uma revisão completa, numa oficina de confiança, antes de efetuar a substituição da peça.
Tipos de catalisador
Existem vários tipos de catalisadores. Um catalisador de oxidação bidirecional simples funciona transformando monóxido de carbono (CO) em dióxido de carbono (CO2) e hidrocarbonetos, que são basicamente partículas de combustível não queimado em dióxido de carbono e água.
Já os chamados “catalisadores de três vias”, mais avançados, são instalados nos carros mais modernos e, além de cumprirem a missão acima, também reduzem ao mesmo tempo as emissões de óxido nítrico (NO) e dióxido de nitrogênio (NO2) que juntos são mais comumente conhecidos como NOx um dos principais poluidores atmosféricos.
Os carros a diesel normalmente têm conversores catalíticos especiais para lidar com as emissões específicas dos motores a diesel com ignição por compressão. Esses catalisadores de oxidação diesel são geralmente combinados com tecnologias adicionais de tratamento de exaustão, como recirculação de gás de exaustão, filtros de partículas diesel para reter fuligem e redução catalítica seletiva, que usa injeções de uma solução de ureia chamada AdBlue para remover o NOx.
Você sabia?
Além de ser um componente que age na redução de emissão de poluentes do veículo, o catalisador também atenua ruídos. Existem catalisadores de reposição para cada modelo de veículo, levando sempre em consideração a motorização do automóvel, inclusive os chamados universais, que podem ser instalados em várias marcas. Por isso é importante seguir as recomendações do fabricante do veículo, contidas no manual do carro.
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